quarta-feira, 15 de junho de 2011

Tanoura

Recebi por email este vídeo de uma apresentação da dança egípcia Tanoura e achei lindo, como muitos que já assisti. É de uma apresentação durante a Feira Medieval de Silves/Portugal. Essa feira parece ser bem interessante, pois conta com uma série de apresentações alusentes ao período medieval. Mais informações sobre essa feira em http://www.cm-silves.pt/portal_autarquico/silves/v_pt-PT/menu_turista/concelho/feira_medieval/




A dança Tanoura:

É uma dança folcórica egípcia que costuma ser apresentada nos festivais Sufi, onde os homens dançam vestindo longas saias coloridas sobrepostas, girando à maneira dos derviches. Porém, de acordo com Rhamza Alli (www.rhamza.com.br), nesse caso, não é acompanhado de orações como na forma turca, embora a espiritualidade esteja presente na expressão de transe que os dançarinos adquirem. É sem dúvida um espetáculo belíssimo de agilidade, concentração e entrega.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Como aplicar e como limpar cílios postiços

Encontrei essas dicas no site www.mulherbeleza.com.br e acho que podem ser bem úteis:

1. Aplicação dos cílios:




2. Limpeza dos cílos:

- 1° retire todo resíduo de cola dos cílios com uma pinça.

- Após deixe os cílios postiços de molho no álcool por alguns minutos.

- Em seguida coloque na palma das mãos um pouco de xampu infantil ou xampu antirresíduo, esfregue as mãos até formar espuma .

- Coloque os cílios postiços na palma da mão na espuma do shampoo. Escove os cílios com uma escova de dente ou escovinha para cílios.

- Em seguida deixe por mais 2 minutos de molho no álcool.

- Depois retire os cílios do álcool e seque-os cuidadosamente com papel toalha.

- Agora é so colar novamente os cílios postiços no estojinho e deixe secar naturalmente.

- Depois que os cílios estiverem secos, escove os fios com uma escovinha de cílios ou escova de rímel limpa. Isso irá soltar os pêlos.

- Borrife um pouquinho de spray fixador de cabelo (pouco). Espere secar e escove novamente.

- Para deixar os cílios postiços curvados novamente, use o curvex aquecido com auxílio de um secador de cabelo.

- Depois é só colocar os cílios no estojinho e colocar um pouco mais de spray fixador de cabelo . Pronto agora eles já podem ser usados novamente e estão novos e desinfectados.

Já no site www.eumaquio.com, encontrei outra maneira:

Remover primeiro a cola com um cotonete com um poquinho de demaquilante. Depois deixar os cílios por 20 min em água morna. Caso a cola não saia totalmente, usar uma pinça para retirar o resto. Depois, deixar secando sob uma toalha de papel. Após seco, passar um cotonete ou algodão embebido em álcool na parte da linha que é afixada na pele. Deixar secar e depois guardar.


quinta-feira, 9 de junho de 2011

Expressão de egípcia

Ela praticamente não sai do lugar. E nem faz nada de muito impacto. Mas a música está dentro dela. simples assim. Ela é egípcia.


terça-feira, 7 de junho de 2011

A cor da roupa pode influenciar na nossa performance?


Tem dias que estamos super inspiradas. Tem dias que não. Tem dias que nosso show está pura energia. Tem dias que flutuamos no palco, noutros estamos mais pesadas. Tem dias que somos fadinhas, etéreas. Tem dias que somos leoas, molecas, ousadas, tímidas. Existem várias coisas que interferem no nosso humor de show. Pra mim, duas delas são as mais evidentes: a música que a gente dança e o astral do público, do ambiente. Mas será possível que a cor da roupa interfira no resultado final? Uma vez eu li alguma coisa sobre isso, mas não lembro onde. Então resolvi pesquisar e o que encontrei mais foram umas dicas de moda, mas também algumas explicações baseadas na cromoterapia e no significado das cores.

"A Cromoterapia é uma ciência que usa a cor para estabelecer o equilíbrio e a harmonia do corpo, da mente e das emoções. Vem sendo utilizada pelo homem desde as antigas civilizações, como no Egito antigo, nos templos de luz e cor de Heliópolis, como também na Índia, na Grécia, na China, onde suas aplicações terapêuticas foram comprovadas através da experimentação constante e verificação de resultados. A Cromoterapia é baseada nas sete cores do espectro solar e cada cor tem uma vibração específica, atuando desde o nível físico até os mais sutis" (www.guiardioesdaluz.com.br).

Abaixo algumas cores e seus significados, retirado de uma matéria do caderno Donna (RBS):

Azul Vestir-se de azul sugere espiritualidade e ordem. As pessoas que usam essa cor refletem um desejo de paz e quietude, tranquilidade e até mesmo solidão. Essa cor não é ameaçadora, e o indivíduo que a utiliza por certo valoriza a lealdade e a honestidade.

Laranja É uma cor revigorante e estimulante. É indicada para pessoas que apresentam comportamento com traços corajosos e aventureiros, demonstrando entusiasmo e zelo em qualquer coisa que faça, mesmo que isso consuma suas energias. Quem usa essa cor é criativo e gosta de uma convivência harmoniosa, pois estimula a conversação e o senso de humor.

Vermelho É uma cor que expressa vigor, expansão e prontidão para avançar. Chama atenção e tende a atrair o olhar das pessoas. Indica ardor e paixão, ferocidade e força. As pessoas que gostam de ação e drama apreciam essa cor. O vermelho pode indicar tendência a uma sexualidade vigorosa.

Amarelo É geralmente usada pelos intelectuais, estudiosos e pessoas que gostam de ocupar posições de autoridade e de controle. Ela estimula a receptividade e a atenção aos detalhes. Vestir-se de amarelo "atrai a luz". Essa é a cor mais associada com o sol e tende a gerar qualidades otimistas e positivas nas pessoas que a usam em suas roupas.

Verde É a cor do relaxamento. Ajuda a criar um ambiente equilibrado, suavizante e calmo. Simboliza harmonia e equilíbrio. Reflete pessoas que gostam do que é certo e justo e que preferem não se sobressair na multidão.

Marrom Está associada com terra e estabilidade. Uma pessoa que gosta de vestir-se com marrom é dedicada e comprometida com seu trabalho, sua família e amigos. A cor gera organização e constância.

Magenta Vestir roupas dessa cor gera sentimentos de suavidade, afetuosidade e docilidade. Ela estimula afeição e sentimentos como amor e compaixão. A pessoa que quer expressar sua sensualidade também tem preferência por esta cor.

Branco A roupa branca é associada à limpeza, à pureza e a inocência. É a cor do desprendimento. O branco reflete todas as cores e as pessoas que o utilizam nas roupas podem fazê-lo para se manter refrescadas sob o calor dos raios solares.

Azul-turquesa Ajuda a iluminar pensamentos e sentimentos, produzindo clareza em sua comunicação. Quem gosta de usar essa cor nas roupas quer ser visto como portador de jovialidade e vivacidade.

Violeta Gera sentimentos como respeito próprio, dignidade e autoestima e estimula qualidades espirituais e criativas. É a cor usada pelos sacerdotes católicos para refletir santidade e humildade.

Preto O preto é uma cor que nega a luz, e as pessoas que a usam nas roupas não permitem que ela seja absorvida. É usada por homens e mulheres de negócios, policiais e padres para refletir poder e autoridade. Aparenta mistério, tradição, responsabilidade e sexo.

E aqui as dicas que encontrei no site www.vivaitabira.com.br. São para o dia-a-dia, mas podemos aplicar à dança também, por que não?
Se você...
... é muito indeciso, use verde. Ele traz equilíbrio e é ótimo para pessoas que vivem tomando decisões precipitadas!
... é muito nervoso (principalmente em provas!), use azul! Ele acalma e traz paz de espírito...
... tem dificuldade para se concentrar, nunca abandone o amarelo. É uma cor que estimula a mente além de dar uma animada...
...quer chamar a atenção dele (a) em um encontro ou arrasar corações em geral, o vermelho é o que há! (é uma cor ousada e que se comunica muitobem com os olhos masculinos)... é baladeiro, encha o guarda-roupa com peças laranja! Ele desinibe e joga o medo longe, além de chamar a atenção...
...quer se dar bem em uma entrevista de emprego, use marrom. É uma cor que transmite segurança e maturidade. Nunca vá para balada com essa cor, não tem nada a ver...
... precisa impor respeito ou quer parecer misterioso ... vista um pretinho básico. Mas evite usá-lo em encontros românticos, é uma cor muito tensa e pode deixar você sério demais ... Ele é ideal para quando você quer ficar na sua...
... quer ser agradável e parecer bem light... abuse do branco, uma cor neutra que não causa muito impacto...
... quer parecer mais meigo e confiável, o rosa é ideal! Os homens quando vestem rosa, atraem bastante a atenção das mulheres.
... precisa de criatividade... A cor é o violeta, que aguça a inspiração e a imaginação.


E então... sempre tem aquela corzinha que a gente gosta mais! Será que tem a ver?

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Ensinamento do dia...

"Então toda vez que você assistir uma bailarina, abra seus olhos para ver o que ela tem de melhor pra você. E nem mencione aquilo que ela não tem de bom. Porque se você escolher olhar pro pior, e não pro melhor, a única pessoa que perde é você".

Lulu Sabongi - Vídeo didático n. 9 - Expressão e Dramaticidade.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

É tudo saidi... mas cada um diferente!

O saidi é uma das danças que mais me intriga... volta e meia me pego pensando no que é e no que não é. Abaixo algumas interpretações totalmente diferentes de Saidi, desde o mais tradicional ao mais moderno, algumas bem leves e outras mais pesadonas. Mas admito que todas me encantam muito. Divirtam-se:













sábado, 7 de maio de 2011

Sobre o Ctrl C + Ctrl V na dança

Passeando pelo mundo dos blogs, volta e meia encontro o tema do Ctrl C + Ctrl V nas coreografias de dança do ventre. Pessoas argumentando sobre como é feio copiar coreografias de bailarinas famosas, bailarinas dizendo que não basta fazer uma colagem de sequências coreográficas na música, que a bailarina precisa ter "alma", encontrar seu estilo e blá blá blá. Mas, gente, peraí? O que está acontecendo? O que leva uma criatura a copiar uma coreografia de alguém famoso de cabo a rabo? Que prazer existe em dançar isso? Não sei se eu estou louca, mas pra mim isso simplesmente não existe! Penso que um dos maiores prazeres de dançar é deixar-se fluir com a música, viajar nos sons... desfrutar o momento, que é único, portanto, difícil de ser pré-fabricado (ainda mais por outra pessoa!).
Sei lá, não me considero referência porque sou uma bailarina totalmente "kamikaze", que simplesmente não gosta de coreografar e só dança de improviso - a não ser em ocasiões especiais, como espetáculos de escola em que tudo tem que ser perfeito, onde há muita gente envolvida com o resultado geral e não me sinto no direito de deixar os outros à mercê das minhas pisadas de saia (porque é claro que tem vezes que o improviso fica uma porcaria).
Nada contra coreografias: nada contra a sua coreografia! Feita por você! Ou nada contra (pra quem acha bacana) contratar alguém para te coreografar... mas vá, copiar coreografia, ainda mais de gente famosa... pra mim isso não precisava nem ser discutido: simplesmente não existe!
Sei lá... é o que penso.

sábado, 30 de abril de 2011

Programação da Dança do Ventre em Porto Alegre no mês de Maio (Shows)


Pois bem, esse ano demorou pra começar, mas começou agitado. Percebi que Porto Alegre está cheio de eventos de dança do ventre, entre shows e workshops, especialmente nesse mês de maio. Mas por incrível que pareça, às vezes não ficamos sabendo de tudo que acontece... é muita informação na internet e corremos o risco de perder coisas legais nessa confusão. Então vamos lá:

Sexta-feira, 6 de Maio na SOGIPA:
Showzão & Balada Árabe
Não é show de escola, é um show com uma banda libanesa (oportunidade imperdível de ver músicos de fora), com bailarinas gaúchas que trabalham no Oriente Médio, bailarinas locais convidadas e seleção de bailarinas interessadas em carreira internacional (oportunidade de ser avaliada pelo empresário libanês Jihad Asmar, que estará presente). E ainda uma super balada árabe com o Dj Souq, pra todo mundo fazer o que mais gosta: dançar!
Hora: 20h30
Ingressos: R$ 20 (antecipado)
Mais informacões em www.fernandabellydance.com.br



Quinta-feira, 12 de maio no Teatro da Habraica:
Reprise do Espetáculo Especiarias, realizado pelo Grupo Masala (o melhor grupo tribal de POA), e alunas do curso de formação em Dança Tribal, sob a coordenação de Bruna Gomes, Zahira Razi e Daiane Ribeiro. Com a presença especialíssima da bailarina internacional Karina Iman.
Hora: 20h30
Ingressos: R$ 20



Sexta-feira, 20 de maio no Templo do Oriente Café & Artes:
Show com a maravilhosa bailarina da Casa de Chá Khan el Khalili de SP - Elis Pinheiro. Além dela, se apresentam as organizadoras do evento Priscilla Kadifeh e Jaci Narin, bem como a convidada Ayana Kalil.
Hora: 22h
Ingressos: R$ 30 (incluso 1 kebab e 1 chopp)


quinta-feira, 14 de abril de 2011

Com quem eu posso aprender?



Após alguns anos de estudo, chegamos em um ponto da nossa dança no qual, mais do que nunca, percebemos que temos muito ainda que aprender. E então vem aquela dúvida: com quem ainda podemos aprender? De maneira superficial, podemos pensar que existem poucas pessoas no mundo que ainda têm algo a acrescentar na nossa formação. Algumas chegam a pensar que no ponto de maturidade em que se encontram, talvez não haja nenhuma professora capaz de oferecer algo que elas já não tenham. Mas é aí que, na minha opinião, se enganam a maioria das bailarinas.
Eu particularmente acredito que qualquer pessoa do ramo (com a exceção das picaretas, mal intencionadas e sem noção), pelo simples fato de ser uma outra pessoa que não você nem eu, já tem algo a acrescentar. Por que? Porque é outra cabeça, outra dança, outra metodologia, outra técnica, enfim... outra visão sobre o mesmo tema. E sou da opinião que sempre aprendemos com a diferença. Digamos que eu não queira ser igual à bailarina X (sim, por favor, ninguém quer produção em série...) mas eu acredito que ela manja muito de folclore, por que não tomar umas aulinhas com ela? A fulana Y foi minha colega em mil oitocentos e guaraná com rolha, mas... será que ela não tem algo a dizer pelo simples fato de ter trilhado um caminho diferente do meu? A bailarina Z começou a dançar depois de mim... poxa, mas ela morou no Egito, estudou com grandes nomes... por que não fazer um work com ela?
Eu procuro pensar assim: o que falta na minha dança? Me acho muito conservadora? Então vou fazer aula com alguém bem moderna só pra dar uma chacoalhada! Acho que falta quadril? Então vou fazer aula com alguém que tenha um trabalho bonito de quadril (mesmo que ela seja minha vizinha, qual é o problema? se ela é melhor que eu nesse ponto, deve ter o que me acrescentar)!
Estou cansada de pensamentos do tipo "ela não tem nada para me ensinar", "quem é essa fulaninha", "não vou dar moral pra essa aí" e outras tantas baboseiras. Seja através de conversas informais, grupos de estudo ou aula mesmo, é sempre bom trocar experiências, estar aberto para ensinar e aprender sempre! Acho que podemos crescer muito se tivermos, antes de mais nada, humildade!

terça-feira, 12 de abril de 2011

Como lavar roupas de dança do ventre?

Ligia Spinelli - Mulheres lavando roupa no rio -pintura acrílica sobre tela

A vida me mostrou que sou uma pessoa que gosta de arriscar... Mas com algumas coisas descobri que não vale a pena. Uma delas é colocar roupa de dança do ventre com bordado em máquina de lavar (mesmo com saquinho)... experiência trágica! O mesmo vale para a roupa colorida ou estampada: colocar na máquina ou deixar um tempo maior que uma piscada de olhos dentro de um balde é certeza de prejuízo! Eu sei que isso soa óbvio, pero... é sempre bom lembrar: não façam como eu!
Hoje o que faço para manter as roupas em dia é:
1. Chegou do show, já coloca pra arejar. Deixar a roupa ao sabor do vento é a melhor coisa pra sair qualquer cheiro.
2. Na hora de guardar, procure deixar as saias penduradas em cabides e os sutiãs e cinturões em locais também ventilados. Pode ser no guarda-roupa mesmo, mas de vez em quando abra as portas e deixe o ar entrar.
3. Se estiver suja depois do show, não adianta deixar pra lavar depois, pois a sujeira pode pegar. As saias eu coloco na maquina de lavar mesmo, junto com shorts e até as manguinhas, ou então num balde com sabão em pó e amaciante. Já o top e o cinturão, esses eu procuro lavar com uma escovinha de dentes, com sabão em barra ou sabonete mesmo. Até vale dar um mergulho no amaciante, pra ficar com cheirinho bom, mas não dá pra deixar de molho sob pena de caírem os bordados.

Confira abaixo as dicas de Vanessa Reichert, bailarina de Curitiba/PR, para o site http://www.centraldancadoventre.com.br/artigos/777-como-lavar-roupas-de-danca-do-ventre


* não demore muito pra lavar sua roupa, o acúmulo de sujeira pode fazer com que precise ser esfregada demais, danificando o bordado;


*Para lavar, use sabão para roupas delicadas (indico o Ola, líquido ou sabão de côco). Se não tiver, um pouquinho de amaciante na água também resolve;


*Para esfregar parte interna ou outras que precisem, use uma escova pequena e de cerdas macias (escova de dente velha ou aquelas pequenas de mão);


*NUNCA deixe peças bordadas de molho, perde todo o brilho das peças, se tiver metal (como strass com base metálica) as peças enferrujam;


*ferrugem corrói o tecido, então se tiver alguma peça enferrujada na sua roupa (ganchos por ex.), providencie a troca o quanto antes;


* saias e outras peças que não tenham bordado podem ser lavadas até na máquina, em programas ou saquinhos próprios para roupas delicadas, por isso lave-as mais, saia suja mais e se deixar, com o tempo encarde, daí pra limpar fica difícil;


*NÃO centrifugue as roupas que tenham bordado, torce-as na mão e deixe secar por dias na sombra (no Sol desbota). Peças com forro e/ou enchimentos devem ficar dias secando, pois podem estar molhadas internamente a ao serem guardadas assim podem mofar;


*se a roupa estiver só com cheiro (de comida, cigarro, etc) pode ser deixada no Sol por pouco tempo, o cheiro sai e evita uma lavagem.


*a melhor maneira de guardar suas roupas de dança, é de forma que fiquem bem arejadas, longe do Sol, de preferência penduradas;



É isso aí!

sábado, 9 de abril de 2011

Antes tarde do que nunca!




Hoje, aos 30 anos, resolvi ter minha primeira aula de ballet clássico. Apesar de saber dos benefícios dessa dança, que serve de base para quase todas as outras, hesitei um pouco, achando que não conseguiria fazer nada na aula. Que surpresa maravilhosa!!! Além de amar a aula, consegui fazer tudo que foi proposto e a professora, que é também minha amiga e uma pessoa muito atenciosa, me disse que eu estava indo muito bem. Fiquei super feliz. A minha primeira aventura na dança foi a dança do ventre, minha maior paixão, à qual me dedico até hoje. Fiz algumas aulas de jazz (de duas vertentes diferentes), dança moderna e dança contemporânea, cursos de danças brasileiras, havaiana, tahitiana, cigana e indiana, e há 3 meses comecei com o flamenco, mas o ballet... nunca chegava a hora dele. Tudo bem que as origens da dança do ventre, como temos notícia, é muito mais remota que a do ballet clássico. Mas todas nós sabemos que é muito importante, talvez fundamental, vivenciar no nosso corpo outras possibilidades, outros movimentos, ampliar os horizontes, e o ballet, por ser uma dança que exige muita flexibilidade, equilíbrio, força, elegância e principalmente disciplina, é um dos maiores aliados das bailarinas do ventre de hoje. Estou empolgadíssima com as aulas e espero que eu possa me dedicar muito a elas. Um beijo bem grande pra Ale Stein, minha nova profe!


terça-feira, 29 de março de 2011

Aproveitando o ensejo...

Vou a Pelotas no próximo final de semana, onde sou recebida com muito amor e carinho, na Unidança, uma das melhores escolas de dança da cidade, para ministrar 2 cursos de 3 horas cada, um pela manhã e outro à tarde. Na esteira do post anterior, vou falar sim, sobre estilos. Por quê? Estive trabalhando nos países árabes durante todo o ano de 2010 e, aproveitando essa oportunidade, quero dividir um pouco da minha experiência e das questões que pairam na minha mente sobre a dança com as queridas bailarinas da terrinha. Dessa forma, irei estudar com elas 2 músicas clássicas, utilizando passos mais tradicionais e mais modernos, tentando experimentar a leitura de uma mesma música no estilo mais egípcio, no libanês e no nosso estilo ocidental. Será uma experiência muito interessante para mim e terei o maior prazer de descobrir, junto com minhas alunas, novas possibilidades. Além disso, estudaremos também as possibilidades de construção de um solo de percussão, na parte da manhã.

Espero todas as meninas da região nesse encontro que, tenho certeza, será muito especial e divertido!!!

Abaixo está o cartaz:







sábado, 19 de março de 2011

O estilo "Brasil": afinal, o que é isso?

Ultimamente tenho pensado bastante a respeito dessa nossa mania de classificar a dança das pessoas em estilos. E isso me leva a pensar em quais são, afinal, os estilos de dança do ventre, se é que eles existem. Eu acredito que eles existem sim, mas acho que às vezes, por querer classificar tudo em algum padrão que conhecemos, acabamos por não chegar a nenhuma conclusão.
Sempre pensei que, pelo fato de ter tido professoras que se inspiraram nas bailarinas egípcias, meu estilo de dança era egípcio. Mas bem, eu não me pareço com a Randa dançando, nem com a Souhair Zaki e nem de longe passo por Dina. Mas peraí: elas também não se parecem tanto assim entre si. E todas são egípcias. Mas então qual é o mistério? Simples. Na minha humilde opinião, existe algo que está além da nacionalidade. A personalidade. Sim, porque cada uma é uma. E por quê eu me esqueci da frase clássica que sempre disse para minhas amigas e alunas? "A dança do ventre não é uma dança que pretende padronizar os corpos, os trejeitos, e por isso mesmo é democrática. Uma bailarina nunca será igual à outra". É isso. Cada bailarina é um estilo. Seu estilo pessoal. Ponto.
No entanto, é possível reconhecer que assim como a Randa e a Dalila possuem as suas semelhanças, a Lulu e a Aziza têm as suas, e a Saida e a Shanan também - só para citar exemplos - porque existe sim, ao que me parece, alguns traços que ligam as pessoas que nasceram na mesma terra, ou que moram na mesma terra, ou que, em última instância, beberam da mesma fonte. E isso então pode ser o "estilo". O estilo egípcio, o estilo brasileiro e o estilo argentino de dança do ventre, respectivamente.
Mas o que seria o estilo Brasil? Bem, há um tempo atrás eu relutava em aceitar que isso existisse, mas não sei o porquê dessa resistência. Acho que eu pensava que por não sermos um país oriental, árabe, berço da dança do ventre, etc, eu acreditava que não poderíamos ter um estilo próprio, tínhamos que nos enquadrar ou no egípcio ou no libanês. Mas foi então que me caiu a ficha de que eu gostava muito das bailarinas brasileiras. Muito mesmo. E de muitas delas. As minhas bailarinas preferidas são brasileiras. Acho que as brasileiras em geral são inteligentes, esforçadas, estudam muito, são cuidadosas com a aparência, têm bom gosto para roupas, têm ótima técnica, postura e elegância. E o mais importante, dançam por amor (tanto é que dançam de graça e até pagam para dançar - momento "abafa")! Claro que não temos o sangue árabe e nunca seremos talvez como uma egípcia interpretando um Tarab, mas isso é uma outra questão. O que penso é que temos um padrão altíssimo de dança no Brasil e o nível de exigência está cada vez mais alto. Sabemos que temos ainda muito que aprender, e isso nos fará crescer ainda mais. Sendo assim, toda vez que alguém me disser que tenho um estilo muito "Brasil", a única coisa que posso dizer é: quanta honra!

Abaixo uma das brazucas que mais amo:

Olá colegas!

Decidi criar esse blog para falar exclusivamente sobre dança – e assuntos afins – desde que acabei, sem querer, transformando meu outro blog em um blog para falar de tudo. Minha alma geminiana não me permitiu me restringir ao assunto proposto e acabei viajando demais (no sentido mental e um pouco também no real). Então, sejam bem vindas colegas e “colegos” de profissão e espero que participem e contribuam comigo nesses devaneios!

Beijos!!!