sábado, 30 de abril de 2011

Programação da Dança do Ventre em Porto Alegre no mês de Maio (Shows)


Pois bem, esse ano demorou pra começar, mas começou agitado. Percebi que Porto Alegre está cheio de eventos de dança do ventre, entre shows e workshops, especialmente nesse mês de maio. Mas por incrível que pareça, às vezes não ficamos sabendo de tudo que acontece... é muita informação na internet e corremos o risco de perder coisas legais nessa confusão. Então vamos lá:

Sexta-feira, 6 de Maio na SOGIPA:
Showzão & Balada Árabe
Não é show de escola, é um show com uma banda libanesa (oportunidade imperdível de ver músicos de fora), com bailarinas gaúchas que trabalham no Oriente Médio, bailarinas locais convidadas e seleção de bailarinas interessadas em carreira internacional (oportunidade de ser avaliada pelo empresário libanês Jihad Asmar, que estará presente). E ainda uma super balada árabe com o Dj Souq, pra todo mundo fazer o que mais gosta: dançar!
Hora: 20h30
Ingressos: R$ 20 (antecipado)
Mais informacões em www.fernandabellydance.com.br



Quinta-feira, 12 de maio no Teatro da Habraica:
Reprise do Espetáculo Especiarias, realizado pelo Grupo Masala (o melhor grupo tribal de POA), e alunas do curso de formação em Dança Tribal, sob a coordenação de Bruna Gomes, Zahira Razi e Daiane Ribeiro. Com a presença especialíssima da bailarina internacional Karina Iman.
Hora: 20h30
Ingressos: R$ 20



Sexta-feira, 20 de maio no Templo do Oriente Café & Artes:
Show com a maravilhosa bailarina da Casa de Chá Khan el Khalili de SP - Elis Pinheiro. Além dela, se apresentam as organizadoras do evento Priscilla Kadifeh e Jaci Narin, bem como a convidada Ayana Kalil.
Hora: 22h
Ingressos: R$ 30 (incluso 1 kebab e 1 chopp)


quinta-feira, 14 de abril de 2011

Com quem eu posso aprender?



Após alguns anos de estudo, chegamos em um ponto da nossa dança no qual, mais do que nunca, percebemos que temos muito ainda que aprender. E então vem aquela dúvida: com quem ainda podemos aprender? De maneira superficial, podemos pensar que existem poucas pessoas no mundo que ainda têm algo a acrescentar na nossa formação. Algumas chegam a pensar que no ponto de maturidade em que se encontram, talvez não haja nenhuma professora capaz de oferecer algo que elas já não tenham. Mas é aí que, na minha opinião, se enganam a maioria das bailarinas.
Eu particularmente acredito que qualquer pessoa do ramo (com a exceção das picaretas, mal intencionadas e sem noção), pelo simples fato de ser uma outra pessoa que não você nem eu, já tem algo a acrescentar. Por que? Porque é outra cabeça, outra dança, outra metodologia, outra técnica, enfim... outra visão sobre o mesmo tema. E sou da opinião que sempre aprendemos com a diferença. Digamos que eu não queira ser igual à bailarina X (sim, por favor, ninguém quer produção em série...) mas eu acredito que ela manja muito de folclore, por que não tomar umas aulinhas com ela? A fulana Y foi minha colega em mil oitocentos e guaraná com rolha, mas... será que ela não tem algo a dizer pelo simples fato de ter trilhado um caminho diferente do meu? A bailarina Z começou a dançar depois de mim... poxa, mas ela morou no Egito, estudou com grandes nomes... por que não fazer um work com ela?
Eu procuro pensar assim: o que falta na minha dança? Me acho muito conservadora? Então vou fazer aula com alguém bem moderna só pra dar uma chacoalhada! Acho que falta quadril? Então vou fazer aula com alguém que tenha um trabalho bonito de quadril (mesmo que ela seja minha vizinha, qual é o problema? se ela é melhor que eu nesse ponto, deve ter o que me acrescentar)!
Estou cansada de pensamentos do tipo "ela não tem nada para me ensinar", "quem é essa fulaninha", "não vou dar moral pra essa aí" e outras tantas baboseiras. Seja através de conversas informais, grupos de estudo ou aula mesmo, é sempre bom trocar experiências, estar aberto para ensinar e aprender sempre! Acho que podemos crescer muito se tivermos, antes de mais nada, humildade!

terça-feira, 12 de abril de 2011

Como lavar roupas de dança do ventre?

Ligia Spinelli - Mulheres lavando roupa no rio -pintura acrílica sobre tela

A vida me mostrou que sou uma pessoa que gosta de arriscar... Mas com algumas coisas descobri que não vale a pena. Uma delas é colocar roupa de dança do ventre com bordado em máquina de lavar (mesmo com saquinho)... experiência trágica! O mesmo vale para a roupa colorida ou estampada: colocar na máquina ou deixar um tempo maior que uma piscada de olhos dentro de um balde é certeza de prejuízo! Eu sei que isso soa óbvio, pero... é sempre bom lembrar: não façam como eu!
Hoje o que faço para manter as roupas em dia é:
1. Chegou do show, já coloca pra arejar. Deixar a roupa ao sabor do vento é a melhor coisa pra sair qualquer cheiro.
2. Na hora de guardar, procure deixar as saias penduradas em cabides e os sutiãs e cinturões em locais também ventilados. Pode ser no guarda-roupa mesmo, mas de vez em quando abra as portas e deixe o ar entrar.
3. Se estiver suja depois do show, não adianta deixar pra lavar depois, pois a sujeira pode pegar. As saias eu coloco na maquina de lavar mesmo, junto com shorts e até as manguinhas, ou então num balde com sabão em pó e amaciante. Já o top e o cinturão, esses eu procuro lavar com uma escovinha de dentes, com sabão em barra ou sabonete mesmo. Até vale dar um mergulho no amaciante, pra ficar com cheirinho bom, mas não dá pra deixar de molho sob pena de caírem os bordados.

Confira abaixo as dicas de Vanessa Reichert, bailarina de Curitiba/PR, para o site http://www.centraldancadoventre.com.br/artigos/777-como-lavar-roupas-de-danca-do-ventre


* não demore muito pra lavar sua roupa, o acúmulo de sujeira pode fazer com que precise ser esfregada demais, danificando o bordado;


*Para lavar, use sabão para roupas delicadas (indico o Ola, líquido ou sabão de côco). Se não tiver, um pouquinho de amaciante na água também resolve;


*Para esfregar parte interna ou outras que precisem, use uma escova pequena e de cerdas macias (escova de dente velha ou aquelas pequenas de mão);


*NUNCA deixe peças bordadas de molho, perde todo o brilho das peças, se tiver metal (como strass com base metálica) as peças enferrujam;


*ferrugem corrói o tecido, então se tiver alguma peça enferrujada na sua roupa (ganchos por ex.), providencie a troca o quanto antes;


* saias e outras peças que não tenham bordado podem ser lavadas até na máquina, em programas ou saquinhos próprios para roupas delicadas, por isso lave-as mais, saia suja mais e se deixar, com o tempo encarde, daí pra limpar fica difícil;


*NÃO centrifugue as roupas que tenham bordado, torce-as na mão e deixe secar por dias na sombra (no Sol desbota). Peças com forro e/ou enchimentos devem ficar dias secando, pois podem estar molhadas internamente a ao serem guardadas assim podem mofar;


*se a roupa estiver só com cheiro (de comida, cigarro, etc) pode ser deixada no Sol por pouco tempo, o cheiro sai e evita uma lavagem.


*a melhor maneira de guardar suas roupas de dança, é de forma que fiquem bem arejadas, longe do Sol, de preferência penduradas;



É isso aí!

sábado, 9 de abril de 2011

Antes tarde do que nunca!




Hoje, aos 30 anos, resolvi ter minha primeira aula de ballet clássico. Apesar de saber dos benefícios dessa dança, que serve de base para quase todas as outras, hesitei um pouco, achando que não conseguiria fazer nada na aula. Que surpresa maravilhosa!!! Além de amar a aula, consegui fazer tudo que foi proposto e a professora, que é também minha amiga e uma pessoa muito atenciosa, me disse que eu estava indo muito bem. Fiquei super feliz. A minha primeira aventura na dança foi a dança do ventre, minha maior paixão, à qual me dedico até hoje. Fiz algumas aulas de jazz (de duas vertentes diferentes), dança moderna e dança contemporânea, cursos de danças brasileiras, havaiana, tahitiana, cigana e indiana, e há 3 meses comecei com o flamenco, mas o ballet... nunca chegava a hora dele. Tudo bem que as origens da dança do ventre, como temos notícia, é muito mais remota que a do ballet clássico. Mas todas nós sabemos que é muito importante, talvez fundamental, vivenciar no nosso corpo outras possibilidades, outros movimentos, ampliar os horizontes, e o ballet, por ser uma dança que exige muita flexibilidade, equilíbrio, força, elegância e principalmente disciplina, é um dos maiores aliados das bailarinas do ventre de hoje. Estou empolgadíssima com as aulas e espero que eu possa me dedicar muito a elas. Um beijo bem grande pra Ale Stein, minha nova profe!